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Friday, July 23, 2004

Facção Central

Apologia Ao Crime

Composição: Facçao Central
NÃO QUERIA TE VER NA MACA CUSPINDO SANGUE
QUASE MORTO NO HOSPITAL COM UMA PAR DE TIRO
TOMANDO SORO
NEM CATANDO PAINER DO ESPORTE NEM ENROLANDO A LÍNGUA
MORRENDO DE OVERDOSE
ESQUECE A DOZE O CACHIMBO A RICA CHEIA DE JÓIA
JÁ VI POR UM REAL BISTURI DE LEGISTA EM MUITO NÓIA
NÃO SEJA SÓ MAIS UM NÚMERO DE ESTATÍSTICA
UM CORPO NO BAR VITIMA DE OUTRA CHACINA
É EMBAÇADO SABER QUE A PROPAGANDA NA TV
DE CARRO CASA PRÓPRIA NÃO FOI FEITA PRA VOCÊ
SABER QUE PRA TER ARROZ FEIJÃO FRANGO NO FORNO
TEM QUE PEGAR UM OITÃO E DESFIGURAR UM CORPO
ENTENDO O MOTIVO SOU FRUTO DA FAVELA
SEI VER QUAL A DOR DE NÃO TER NADA NA PANELA
DE DIVIDIR UM CÔMODO DE DOIS METROS EM CINCO
UM QUARTO SEM LUZ ÁGUA SEM SORRISO
SÓ QUE TRUTA O CRIME É DOR NA DELEGACIA
CHOQUE SOLIDÃO AGONIA TE DOU UMA 1.40
COM SILENCIADOR E MIRA
PRA VOCÊ ESTRAÇALHAR COM O CAIXA DA PADARIA
DA MERCEARIA DROGARIA PRA QUE UM DIA
SUA FAMÍLIA REZE SUA MISSA DE 7º DIA
O BOY DE ROLE DE CHEROKEE VIDRO FUME
É ARMADILHA DO SISTEMA PRA MATAR VOCÊ
NÃO CAIA NA ARMADILHA SIGA A MINHA APOLOGIA
MESMO DE BARRIGA VAZIA ESQUECE A JÓIA DA RICA
NÃO CAIA NA ARMADILHA SIGA A MINHA APOLOGIA
SUA MISSA DE 7º DIA TA DE IMPORTADO NA AVENIDA
CORRENTE DE OURO CARRO DO ANO TUDO ILUSÓRIO
FARINHA BICARBONATO VELÓRIO
TRAFICANTE VI VÁRIOS COM UMA PA DE FUNCIONÁRIOS
DE BMW DANDO DINHEIRO PRA DELEGADO
COMEMORANDO O ANO NOVO DESCARREGANDO A DRAGA PRA ALTO
TERMINANDO SEM UM CENTAVO
NA DOZE DO SOLDADO DE FUZIL GRANADA NOVE
NUNCA NINGUÉM VOLTOU COM UM MALOTE DO CARRO FORTE
SEMPRE O MESMO FIM MÃE CHORANDO NO CAIXÃO
O MANO PLANEJANDO REBELIÃO NA DETENÇÃO
MORDIDA DE CACHORRO ESCULACHO DO GÓI
SÓ QUE TE LÁ DENTRO SABE O PREÇO DE MATAR O BOY
SE QUE MUITO SONHA APENAS COM COMIDA
QUEM NÃO QUER TER UMA CASA COM PISCINA
UM CARGO BOM AO INVÉS DE COMER LIXO
UM CARRO IMPORTADO ULTIMO MODELO ESPORTIVO
SÓ QUE O CONFORTO NÃO VEM ATRAVÉS DO REVOLVER
DO SANGUE DA REFÉM MILIONÁRIA TEMENDO A MORTE
O GAMBÉ NÃO QUER SABER SEU MOTIVO
QUER SUA CABEÇA NA PAREDE IGUAL A UM CORPO ABATIDO
NÃO INTERESSA SE É PRO REMÉDIO DA SUA MÃE
PRA FUMAR CRACK OU BEBER CHAMPAGNE
SE INVADIR O CONDOMÍNIO GRITANDO ASSALTO
CAIU NA ARMADILHA ATÉ NO TETO VAI TER SEUS PEDAÇOS
NÃO CAIA NA ARMADILHA SIGA A MINHA APOLOGIA
MESMO DE BARRIGA VAZIA ESQUECE A JÓIA DA RICA
NÃO CAIA NA ARMADILHA SIGA A MINHA APOLOGIA
SUA MISSA DE 7º DIA TA DE IMPORTADO NA AVENIDA
QUEREM VOCÊ VIRANDO A CADEIA MATANDO ESTUPRADOR
EXIGINDO O GOVERNADOR O JUIZ CORREGEDOR
QUEREM VOCÊ NUM OPALA METRALHANDO PA
CHACINA DE NUMERO TREZENTOS PRO SPTV NOTICIAR
POR ISSO NÃO TEM UM DE NOS NO CONGRESSO NA CÂMARA
AQUI É SÓ LADRÃO ESTADO VEGETATIVO NA CAMA
OU CADEIRA DE RODA TIRO NA ESPINHA
POR UM PAR DE TÊNIS UM RISCO DE COCAÍNA
NOSSA VIDA VALE MENOS QUE UM REAL
AQUI POBRE SÓ PRESTA PRA DOAR SANGUE NO HOSPITAL
POR ISSO VAI PRA COLÉGIO TENTAR SER O ARQUITETO
NÃO FAÇO OS PORCOS APLAUDIREM MAIS UM NÓIA ANALFABETO
INVADINDO A COROA PRA FUMAR UM RADIO
DA BONDE TRAFICANTE AMANHECE ESQUARTEJADO
PEGA SUA 386 E FAZ A PLANTA DO BANCO
ATIRA NO SEGURANÇA CHUTA O REFÉM QUE ESTA CHORANDO
CATA O MALOTE ESVAZIA O COFRE
DESCARREGA NA CABEÇA DO GERENTE SUA NOVE
OU POE A ROUPA DE CARTEIRO PRA ENGANAR O PORTEIRO
ENQUADRAR UM PRÉDIO INTEIRO E ROUBAR JÓIA DINHEIRO
PRAS 6 HORAS EU TE VER NO CIDADE ALERTA
ALGEMADO COM HEMATOMA TIPO CACHORRO NUMA CELA
O SISTEMA TE QUE CHORAR MAS NÃO COM VOCÊ MATANDO NA RUA
O SISTEMA TEM QUE CHORAR VENDO A SUA FORMATURA
NÃO CAIA NA ARMADILHA SIGA A MINHA APOLOGIA
MESMO DE BARRIGA VAZIA ESQUECE A JÓIA DA RICA
NÃO CAIA NA ARMADILHA SIGA A MINHA APOLOGIA
SUA MISSA DE 7º DIA TA DE IMPORTADO NA AVENIDA


Denão é Firmeza!!!



Mais uma do Denão...
O cara fez uma musica detonando com o Marcelo Rezende e com o Datena...

Escute mais no Site: www.denao.com.br

Psicopata Locão


Esse maulco ai é muita treta, hip hop tava precisando de um manu com essa coragem...
Mc Denão vive sendo impedido pela justiça de realizar seus shows e tem uma par de corupto tentando calar a boca dele... As letras são fortes em favor das menorias, escutem esse cara que vale a pena.
para ouvir as músicas: www.denao.com.br

Nóis é Favela !!!

Longa-metragem em digital "AQUI FAVELA, O RAP REPRESENTA", dos realizadores Júnia Torres e Rodrigo Siqueira, registra aspectos de uma produção artística jovem e pungente, de visão crítica e autônoma, extraída da realidade cotidiana das favelas e periferias brasileiras. O projeto foi um dos 13 selecionados entre 201 concorrentes em edital aberto pelo MinC, em parceria com a Fundação Palmares, em 2001.O documentário refaz os caminhos por onde se processam e se constróem as informações produzidas pelo movimento hip hop em São Paulo e Belo Horizonte, nas vozes de jovens integrantes do movimento e de algumas de suas maiores expressões, como Thaíde e Mano Brown. Tem participações de Afrika Bambaataa, Nelson Triunfo, Lady Rap, Sharylaine e outros. A equipe entrevistou cerca de 50 pessoas e produziu 130 horas de material bruto. Nos 2.800 km que rodou na periferia da capital paulista e Grande SP e nos 1.500 km que percorreu em BH, esteve em contato com um modelo de produção distante dos padrões da indústria cultural. A lógica da meia-dúzia de artistas que vende 5 milhões de CDs não é um valor perseguido neste universo. O que há são centenas de milhares de jovens músicos, b-boys, grafiteiros e admiradores que trilham percursos próprios na produção e difusão de seus trabalhos, muitas vezes conhecidos apenas em círculos restritos que legitimam e estimulam sua continuidade.

Como o Rap infiltrou-se na cultura popular Norte-Americana?

No fim dos anos 70, um DJ Jamaicano, Kool Herc, mudou-se de Kingston para New York, estabelecendo-se no West Bronx.Uma das inovações propostas por Herc foi a de improvisar versos sobre as 'bases' de certas músicas - no caso, os discos de Reggae.Herc já fazia aquilo em seu país natal e achou que o público dos EUA se renderia imediatamente ao estilo. No entanto, apesar de não terem passado inteiramente despercebidas, as experiências músicais do DJ não obtiveram grande repercussão de imediato, pelo fato de o Reggae não estar 'em alta' em New York daquele período. Assim, o DJ adaptou o seu estilo à nova realidade, fazendo suas improvisações verborrágicas sobre sessões instrumentais ou de percussão dos grandes sucessos do momento. Infelizmente, o 'espaço' para essas improvisações era pequeno - os trechos instrumentais ocupavam um espaço limitado das partituras -, e, assim, Herc precisou lançar mão da tecnologia para virar o jogo a seu favor: utilizando um Mixer de áudio, o DJ conseguiu estender o tempo dessas sessões de modo indeterminado, ampliando consideravelmente a 'base' para suas mensagens.No inicio, essas mensagens não eram muito sotisficadas ou complexas, Por exemplo, era comum os DJs valerem-se do recurso imaginado por Herc para anunciarem a presença de um convidado em uma festa de Hip-Hop. Assim, durante os trechos instrumentais das músicas, eles eles inseriam breves discursos, como: 'É isso aí, galera, fulano de tal esta aqui esta noite, e vai agitar a festa pra vocês'; com o tempo, uma ligeira inovação foi operada no estilo: Os DJs começaram a rimar seus discursos, que ganharam um tom mais descolado: 'É isso aí, galera! Fulano chegou pra arrasar...Alguém duvida que o homem é fera?' - e assim por diante.Pouco a pouco, o Rap foi ganhando a cara que tem atualmente: Kool Herc prestou outra contribuição importante à evolução do gênero quando, ao notar que sua invenção havia 'pegado' junto à galera, passou a dividir trabalho com dois companheiros, Coke La Rock e Clark Kent, que respondiam pelos microfones. Estava formado, assim, o primeiro 'grupo' de Rap: Kool Herc and The Herculoids. Os efeitos da 'democratização' do Rap foram benéficos ao movimento Hip-Hop. De um fênomeno isolado, restrito à juventude negra dos EUA, o Rap foi absorvido pelo mercado mainstream, conquistanto um número maior de adéptos. A mensagem do Rap também passou a ser mais incisiva, do ponto de vista político: O grupo Public Enemy, por exemplo, reacendeu a polêmica da luta contra a segregação racial em músicas como 'Fight The Power'.
Hoje, o Hip-Hop é uma poderosa influência na formação de milhares de jovens, independentemente de fatores como raça ou condição social. A cultura Hip-Hop trascendeu fronteiras e revolucionou a música popular, tornando-a mais sensível aos problemas das grandes cidades.

A palavra RAP é...

A palavra rap quer dizer ritmo e poesia.Ao contrário do que muitos pensam e dizem por aí, o rap foi criado na Jamaica e não nos Estados Unidos...R- rhythm, A- and, P- poetry , em português: ritmo e poesia, canto falado surgido na Jamaica onde Disque Jóqueis (DJ) costumavam improvisar poemas em cima dos trechos instrumentais dos discos de música negra, foi levado para os E.U.A pelo D.J jamaicano Kool Herc, Passado pouco tempo os DJs americanos Grand Master Flash (criador do scratch e outras técnicas nos toca-discos ou pick-ups) e Africa Bambaata, discípulos de Kool Herc, sofisticaram o canto falado o transformando no R.A.P. A partir daí começaram a divulgar o novo estilo nas festas do gueto norte americano, freqüentadas principalmente por jovens negros, imigrantes latinos e pobres em geral que eram barrados nas festas da sociedade americana. Por ter nascido e se desenvolvido em meio aos oprimidos e explorados atingidos brutalmente pelos problemas sociais, o R.A.P terminou por encampar as aspirações e demandas sociais do gueto, tornando-se uma forma de protesto e reivindicação, com letras contestadoras que relatavam a dura realidade dos pobres. Logo depois, os jovens de origem hispânica (principalmente mexicanos) que imigravam para os E.U.A também iriam usar o R.A.P como forma de protesto, devido a grande discriminação que sofriam por causa de sua origem. Daí por diante, surgiriam vários grupos como, Sugar Hill Gang que foi um dos primeiros a fazer sucesso lançando em 1979 o single da música Rappers delight, Africa Bambaata and Soul Sonic Force que também fez muito sucesso com a música Planet Rock, Grand Master Flash, koll Moe Dee, Whodini, Kurts Blow, Boggie Dow Production , o lendário Public Enemy e muitos outros. Hoje, como antes, o RAP representa para os explorados e oprimidos um importante instrumento de comunicação, educação e luta, rumo a construção de uma nova sociedade de pessoas livres e socialmente iguais. O RAP difundiu-se por todo o planeta e em todas as partes (inclusive no Brasil) desenvolveu-se com fortes características sociais, contribuindo para a construção do senso-crítico e a mobilização do povo rumo a construção de um mundo melhor.